O reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), José Aldemir de Oliveira, revelou, em entrevista ao acritica.com, que durante meses a instituição destinou verba pública para manter servidores em projetos cuja validade já estava vencida.
Ele afirmou ainda que muitos funcionários receberam dinheiro da universidade, via Fundação Miraki, sem trabalhar. José Aldemir de Oliveira informou que já determinou o fim dos pagamentos – e dos projetos. Ao todo, 265 pessoas serão demitidas. Com o fim dos pagamentos, a UEA irá economizar quase R$ 1 milhão por mês.
José Aldemir de Oliveira disse que entre os projetos que continuaram recebendo verba pública, sem qualquer atividade, estava ao “Aprovar”, iniciativa do governo do Estado que tinha como fim preparar, por meio de vídeoaulas e apostilas – alunos do Estado para o vestibular.
Conforme Oliveira, a folha de pagamento do “Aprovar” era de R$ 44 mil por mês, R$ 528 mil anuais. Desde o final do ano passado, entretanto, o programa não estava mais em funcionamento e, ainda assim, continuava a receber verba do governo para bancar o salário de servidores.
“Desde dezembro do ano passado esse programa não tem nenhuma atividade. A última ação do “Aprovar” foi feita em 4 dezembro de 2009″, disse José Aldemir de Oliveira.
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DANIEL MACIEL
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