Campanha de Vacinação Antirrábica 2022 começa nesta sexta-feira em Manaus

Foto: Divulgação

A campanha terá duração de 45 dias úteis e será executada por equipes de vacinadores que vão percorrer os bairros das quatro zonas urbanas de Manaus

MANAUS – O prefeito de Manaus, David Almeida, e a secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, visitam, nesta sexta-feira (23/9), às 8h30, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), na zona Oeste, para acompanhar o início dos trabalhos da Campanha de Vacinação Antirrábica 2022.

Neste ano, a campanha tem a meta de imunizar 237.518 animais, sendo 161.110 cães e 76.408 gatos, o que representa a vacinação de 80% da população estimada de cães e 100% da população de gatos, como recomendado pelo Ministério da Saúde para o controle e prevenção da doença.

A campanha terá duração de 45 dias úteis e será executada por equipes de vacinadores que vão percorrer os bairros das quatro zonas urbanas de Manaus de forma simultânea, de segunda-feira a sábado, das 7h30 às 13h30. Podem ser vacinados animais com pelo menos três meses de idade e que apresentem boas condições de saúde.

SERVIÇO

O quê – Visita do prefeito David Almeida ao CCZ para acompanhar a vacinação Antirrábica
Quando – Sexta-feira, 23/9
Horário – 8h30
Local – Sede do CCZ, na avenida Brasil, nº 2971, Compensa I, próximo à feira da Compensa

Pesquisa Fecomércio Amazonas mostra que consumidor pretende gastar cerca de R$80 na páscoa

A páscoa abre o calendário de datas comemorativas do varejo, com forte apelo comercial para o segmento alimentício, especialmente nas linhas de chocolate, peixes e guloseimas. A data tem como foco principal o público infantil e jovem. O símbolo maior da páscoa é presentear com ovo da páscoa, que a cada ano ganha um atributo adicional por parte da indústria atraindo os consumidores. A comemoração da data religiosa gera a oportunidade para outras oportunidades de negócios, ao ensejar a troca de pequenas lembranças.
A pesquisa de Intenção de Compras e Confiança do Consumidor realizada pela Fecomércio Amazonas com 400 consumidores de Manaus mostra que a média com o gasto na páscoa ficará em R$ 80, sendo que 16% pretende gastar até R$50 e a maioria (61%) espera gastar entre R$51 e R$200. A pesquisa mostrou ainda que 0,3% dos consumidores pretendem gastar mais de R$ 500.
O local onde os consumidores costumam fazer compras, a preferência de 69,5% dos entrevistados continua sendo o centro da cidade. Entretanto, observou-se que 18,0% preferem fazer suas compras no comércio local, 12,0% nos shoppings da cidade e 0,5% em outros locais.
Quanto aos preços praticados no comércio, a maioria (62,5%) dos consumidores acredita que para o próximo mês, eles estarão um pouco ou muito mais altos.
A maioria 60,5% dos consumidores entrevistados relatou que a situação econômica atual, quando comparada a março de 2012, encontra-se um pouco ou muito melhor, sendo que 33,3% relataram que permanece igual e 6,2% um pouco pior que o mesmo período do ano passado.
Em relação aos assaltos praticados na cidade, observou-se que 4,2% dos consumidores entrevistados relataram ter sofrido assaltos durante o mês de janeiro de 2013, no entanto, nenhum relatou o ocorrido as autoridades competentes.
Na avaliação do desempenho por segmento, foram observadas oscilações em todos os ramos no decorrer do período estudado, tal avaliação é essencial para verificarmos quais os setores sofreram maior impacto devido às transformações econômicas ocorridas e as mudanças nos hábitos de consumo.
O maior conhecimento dos hábitos de consumo das famílias amazonenses e o uso adequado das informações relativas ao padrão de consumo colocam as empresas de varejo em uma posição privilegiada em relação aos fornecedores. Este poder, inclusive, vem sendo explorado pelo varejo, por exemplo, por meio de importação de produtos e do lançamento de marcas próprias, cujas vendas já estão crescendo no Brasil, embora ainda representem uma pequena parcela.
Além dessas forças de ambiente externo, as empresas do comércio varejista precisam focar o objeto central do negócio, isto é, o cliente. Isto implica que o processo de vendas das empresas precisa voltar-se também para as tendências de consumo, em termos de novas preferências, exigências ou necessidades dos compradores, especialmente nos tempos atuais em que se verifica um crescente volume de novos produtos, marcas e a ampliação da concorrência com a abertura do mercado brasileiro a empresas estrangeiras na área de varejo.

Onibus em PIM

O prefeito Alexandre da Carbrás determinou a todos os setores da municipalidade que todas as ações que forem realizadas precisam ter a opinião da população e de quem vai utilizar o serviço. Por conta disso professores da Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação reuniram na tarde de sexta-feira (15) para definir o número de alunos que necessitam de transporte escolar.
A coordenadora, professora Paula do Carmo, informou que em toda a rede estão matriculados mais de 300 alunos, nas escolas de educação infantil ao 7° ano. A Secretaria de Educação do município trabalha com alunos com deficiência intelectual, física, pessoas com surdez, síndrome de down, autismo, visual e transtornos globais de desenvolvimento. De acordo com a professora Paula do Carmo o transporte será oferecido aos alunos cadeirantes, com deficiência múltipla e cegueira.
Os alunos matriculados na rede têm a oportunidade de seguir o ensino normal.  Os professores têm a missão de enriquecer a metodologia de ensino de forma diversificada. No final da tarde os professores seguiram de ônibus fazendo o trajeto do ônibus que atende os alunos.

Universalizar o processo eletrônico

Não existe processo de transformação ou de inovação que não seja lento, não traga incertezas, e não tenha muita resistência, sutil ou deliberada

É de domínio público nos meios jurídicos que em 1929, a Câmara Criminal do Tribunal da Relação de Minas Gerais anulou uma sentença judicial datilografada porque não tinha sido escrita pelo juiz de próprio punho. O tribunal considerou, naquela oportunidade, que o uso da máquina de escrever era incompatível com um dos valores basilares do processo penal, o do sigilo das decisões antes da publicação. Depois, algumas foram anuladas por serem produzidas em microcomputadores, e isso poderia gerar uma produção em série, tirando do juiz a análise peculiar de cada caso. Mais recentemente, as anulações e o debate giraram em torno da validade das videoconferências.

Esses entraves são decorrentes das inovações surgidas e da má vontade de adaptação das pessoas ao novo. Ocorrem na iniciativa privada, mas é bem mais presente na administração pública, com destaque no Poder Judiciário. Não é peculiaridade só de um órgão, mas também de algumas instituições a inovação e o aprimoramento soam como algo demasiado perturbador.

Há muito tempo, a informatização chegou ao Poder Judiciário, mas em determinadas áreas não progrediu muito. Em razão dos avanços, as sentenças não são mais manuscritas, a impressão pode ser em máquinas a laser. Entretanto, só a tecnologia aplicada de maneira progressiva e definitiva evitará que os processos se arrastem por anos a fio sem julgamento.

Primeiro, o Conselho Nacional de Justiça deveria definir uma meta para que todos os tribunais implantem o sistema do processo eletrônico. Alguns tribunais já utilizam desde a petição inicial até a publicação da decisão final.

Independente de quando for implementado, algumas dificuldades serão inevitáveis. A primeira barreira a ser vencida seria a má vontade de muitos diretores inseguros e de funcionários conservadores. Depois, as complicações operacionais inevitáveis de toda iniciação a serem transpostas com a prática e o aperfeiçoamento contínuo. Por fim, a resistência principal sustentada na alegação de segurança e preservação da documentação. Esse argumento nem deveria ser mencionado, já que há alguns anos todo órgão envolvido numa denúncia pegava fogo e os processos viravam cinzas literalmente.

São embaraços naturais e não necessariamente problemas, até por que as vantagens aparecerão logo. De início, o espaço será de outra ordem, já que vão acabar as pilhas e o transporte de montanhas de autos. Atualmente, alguns tribunais contratam empresa terceirizada empresas terceirizadas para subir e descer com a papelada. Esse dinheiro poderia ser aplicado no treinamento dos envolvidos.

Será inevitável a implementação do processo eletrônico. Pode ser mais demorado dependendo da resistência das mentes conservadoras, mas a universalização ocorrerá em toda a administração pública. Foi assim com as declarações de imposto de renda, com as operações financeiras pela Internet e com o voto eletrônico. Muitos funcionários não gostaram nem mesmo da rapidez da apuração. Ainda continua a imprimir boletins de urna para serem empilhados num canto. Qual a necessidade dessa impressão, se os dados estão nas mídias?

De imediato, ao menos toda documentação interna deveria se limitar ao processo eletrônico. As autorizações de saída de automóvel, de retirada de objetos, de conserto disso e daquilo, com cópias arquivadas em mídias. E aqui não caberia o “ou não”, do “simplista” Caetano Veloso.

Mas na grande maioria há um disfarce, uma dissimulação com o objetivo de justificar a resistência. Novo procedimento traz necessariamente uma nova linguagem. Os processos não serão seriam levados, nem os recursos subirão subiriam, apenas seriam disponibilizados ou liberados, expressões muito utilizadas no sistema financeiro.

Mas o processo eletrônico acabaria com a principal contradição existente e nem sequer – e nem se quer – percebida: os documentos são seriam processados eletronicamente, em seguida transformados em papel para que voltassem voltarem às mídias por meio de digitalização, tão em voga. Precisa-se estancar essa produção de cachorro mordendo o próprio rabo.

Com a implantação do processo eletrônico, muitas páginas com termos, despachos, certidões, cópias com publicações e o termo de arquivamento poderão ser substituídos por um click. A tão decantada quantidade de páginas de inquéritos e processos de hoje dará lugar aos bytes, aos yottabytes ou yobibytes. Manter as monstruosidades dos processos de papel corresponde a deixar de assistir a um filme em 3D por um em fita cassete; ou desprezar um avião e preferir ir à Paraíba de pau-de-arara.

Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
   Bacharel em direito
“TODA CRIANÇA DE RUA TEM UM RESPONSÁVEL QUE A ABANDONOU”

Foi escolhido o Papa certo?

João Baptista Herkenhoff

Antes da escolha do Papa publiquei o texto que se segue com o título Papa ideal.
O Cardeal que foi eleito para a cátedra de Pedro preenche este perfil?
O Papa Francisco não é tão jovem quanto vaticinei, mas os outros requisitos estão presentes na sua pessoa?
Deixo esta reflexão a cargo dos leitores.
No Concílio que é convocado para a escolha do Papa, só votam os Cardeais. Nem mesmo os Bispos, por enquanto, têm direito ao voto.
Se como simples leigo não posso votar, posso opinar sobre o Papa que me pareça ser o Papa ideal. Tenho este direito por várias razões. Em primeiro lugar porque sou católico, batizado e crismado, além de militante de organizações eclesiais. Mas ainda que não fosse católico, e não tivesse qualquer militância religiosa, teria este direito porque o Papa é um líder mundial cuja palavra influi na vida e no destino de milhões de pessoas.
Vamos começar abordando um aspecto menos polêmico – a idade para assumir o papado. Subscrevo a opinião de Dom Carlos Azevedo, Bispo português. Penso que o Papa deveria ser jovem. Os encargos são muitos: viagens, presença no mundo, tarefas pesadas demais para idosos. Quando se fala em Papa jovem, entenda-se o que é ser jovem em se tratando de um Papa. João Paulo II, que assumiu o Papado aos 58 anos, e Pio IX que se tornou Papa com 54, são considerados Papas que assumiram a chefia da Igreja Católica em plena juventude.
Na linha do teólogo Frei Leonardo Boff, penso que a escolha deveria recair numa personalidade do Terceiro Mundo – África, Ásia ou América Latina. Que tal um Papa negro?
Vejo como ideal de Papa alguém que olhe o futuro, e não se aprisione ao passado. Um Papa com visão universal e jamais um Papa circunscrito aos muros do Vaticano. Justamente o contrário disso: um Papa que se oponha ao centralismo de Roma.
Um Papa que no Século XXI seja tão Profeta como foi, a seu tempo, Leão XIII com a encíclica Rerum Novarum.
Um Papa doce e humilde como João XXIII.
Um Papa que se abra ao diálogo inter-religioso como Paulo VI, que estendeu as mãos e o coração para descobrir a verdade nos ortodoxos, anglicanos e protestantes, sem a pretensão de monopolizar as chamas do Espírito Santo.
Um Papa de gestos ecumênicos como João Paulo II. Levou duzentos religiosos, de várias confissões, para o abraço de Paz e Justiça em Assis.
Um Papa que seja pastor, pois sua missão é de pastoreio, cuidado, zelo. O Pastor dá a vida por suas ovelhas. (João, capítulo 10, versículo 11).
Um Papa culto e poliglota, pois a missão papal exige esta capacidade de falar línguas e conhecer culturas.
Torço para que seja escolhido um Papa mais aberto ao mundo contemporâneo. Como é possível conceber que até hoje o sacerdócio católico seja privativo de homens? Isto é anacrônico demais.
Como se pode aceitar que até hoje não possam receber a Eucaristia mulheres que tomam pílulas anteconcepcionais?
João Baptista Herkenhoff, Juiz de Direito aposentado, professor itinerante e escritor. Foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Comissão de Justiça e Paz, da Arquidiocese de Vitória.

TOCANDO OBRAS EM COARI

O dia mal começa e o prefeito Adail Pinheiro já está nas ruas, fiscalizando e acompanhando de perto a execução dos trabalhos que estão tirando o município do estado de emergência (Saúde, Educação e Infraestrutura urbana) desde o dia 1º de janeiro de 2013. Dia 22 de março, uma sexta-feira, o prefeito pretende inaugurar a nova escola de 12 salas de aula, localizada entre a 10ª DR e a escola Rui Alencar, também erguida em sua gestão. Todas as escolas da rede municipal de ensino estão sendo reformadas e equipadas, bem como as unidades básicas de saúde, que além das reformas estão recebendo estão recebendo gabinetes odontológicos e equipamentos para exames de diagnóstico da dengue e malária.

A reinauguração das escolas e das UBS também deve acontecer dia 22, quando o prefeito anunciará parte do grande pacote de obras que vai lançar, no final do mês de abril, e que vai transformar Coari num grande canteiro de obras.

Energia 24 horas, um antigo sonho que está sendo realizado 

Mais de 1.420 dias se passaram, ao longo dos últimos anos, sem que alguém tivesse a vontade e a coragem de levar energia elétrica contínua para as comunidades rurais do município de Coari. Milhares de pessoas serão beneficiadas com mais conforto, qualidade de vida, inclusão social e perspectivas de desenvolver novas atividades econômicas. Bastaram pouco mais de dois meses, à frente da Prefeitura Municipal, para que o prefeito Adail Pinheiro colocasse em atividade o programa Luz para Todos e toda a costa do Jussara, numa extensão de 84 km – de São Pedro do Tauana até Lauro Sodré -, vai receber energia elétrica 24 horas por dia.

A costa da Santa Rosa também já recebeu o cabo aquático que vai levar energia elétrica contínua para todas as comunidades naquela área, da Esperança I até Vila Lira. Boã, Batelão e Espírito Santo do Isidoro são comunidades que também estão contempladas. No último dia 09 de março, cerca de três quilômetros de cabo aquático foram lançados entre a comunidade do Itapéua e a comunidade Santa Maria e outras centenas de metros entre as comunidades Ananidé e Esperança I numa megaoperação que contou com trabalho de mergulhadores, a utilização de potentes rebocadores e o acompanhamento pessoal do prefeito Adail Pinheiro.

Uma grande festa, brevemente acontecerá, para marcar a chegada definitivamente da energia 24 horas nestas comunidades. Até o final do mandato do prefeito Adail Pinheiro todas as demais comunidades rurais terão energia elétrica durante todo o dia.    

Moradia sim, invasão nunca mais 

Com esta medida a Prefeitura Municipal de Coari pretende acabar, de uma vez por todas, a “indústria da invasão” que vinha sendo estimulada no município nos últimos anos. O prefeito Adail Pinheiro, através do programa federal Minha Casa Minha Vida, já garantiu a construção de duas mil casas populares em alvenaria. Uma equipe da Secretaria Municipal de Terras e Habitação (Setha) esteve, nesta quarta-feira(13), no loteamento Cidadão I, localizado na estrada do Aeroporto, para fazer cadastramento das famílias que ali estavam ocupando irregularmente, há oito meses, uma área pública com 183 mil metros quadrados.

Nesta área será construída a 2ª etapa do Minha Casa Minha Vida. Apenas dez famílias estavam residindo em barracos improvisados, mas toda a área do Cidadão I já estava dividida em lotes, inclusive por pessoas que possuem casas em diversos pontos da cidade. As famílias que foram cadastradas serão removidas para o bairro Nazaré Pinheiro, onde a prefeitura já iniciou o processo de urbanização.

Peixe vivo na feira 

A Feira do Peixe Vivo, iniciada no último dia 09 de março vai até a sexta-feira santa, dia 29. Realizada pela primeira vez, o comércio de peixe vivo, direto do produtor para o consumidor agradou aos produtores e também à população. A feira acontece diariamente durante todo o horário comercial. Toneladas de tambaqui, pirarucu e matrinchã estão sendo comercializados a preços populares. Além do preço, garante o secretário José Henrique, da Agricultura e Infraestrutura Rural (Safrar), a qualidade do peixe é outro atrativo, pois os animais são inspecionados no criadouro pelo engenheiro de pesca contratado para atestar o produto e preserva a saúde da população. Outra vantagem proporcionada pela feira é a oferta de pescado neste período de entressafra, quando o peixe é escasso e o preço bastante elevado no mercado municipal, onde opera a figura do atravessador ou “marreteiro”. “Além disso, a Lei do Defeso não atinge os peixes criados em cativeiro, podemos vender em qualquer época do ano”, comemora o presidente da Associação dos Piscicultores Coarienses, Luiz Vasquez Filho.

Para a realização da primeira feira do peixe vivo, alguns produtores encontraram algumas dificuldades, visto que nos últimos anos nenhum investimento na área foi efetuado pelo governo municipal, principalmente para garantir o escoamento. “As estradas, as vicinais e os ramais serão recuperados. Estaremos presentes em toda a cadeia produtiva, da entrega do alevino até a venda do peixe em 2014”, assegura o secretário.

Governo do Amazonas destina R$ 14,5 milhões para nova estrutura de combate a incêndios florestais no Sul do Estado

Municípios do Sul do Amazonas vão ganhar reforço nas ações de prevenção e combate aos incêndios florestais com investimentos de R$ 14,5 milhões do Governo do Estado, por meio do Fundo Amazônia. Na região, que abrange Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré, Maués e Novo Aripuanã, serão instaladas Unidades de Proteção Comunitária e Ambiental (Upacas), uma nova estrutura da Defesa Civil para monitoramento, prevenção e combate a queimadas dotada de equipamentos e pessoal treinado para as ações.


As oito cidades do Sul do Estado são as mais ameaçadas com o foco de queimadas florestais em virtude da proximidade com a região conhecida como arco do desmatamento brasileiro, na fronteira com o Mato Grosso e Rondônia. Segundo o governador em exercício, José Melo, a estratégia do governo é agir de forma preventiva preparando as defesas civis estadual e municipais para atuar nas situações de emergência. Além das Upacas, mais de dois mil brigadistas serão capacitados.

“O nosso objetivo é aparelhar a Defesa Civil não só de equipamentos, mas também de recursos humanos capazes de prevenir os incêndios e, na hipótese de ocorrência, combatê-los. Essa é uma região com forte pressão agrícola e o governador Omar Aziz foi até a presidência da república para a gente fortalecer nossa presença tanto no monitoramento quanto na parte operacional”, disse José Melo, que nesta sexta-feira (15) se reuniu, em Manaus, com alguns prefeitos dos municípios beneficiados para apresentar o projeto, o último passo para a assinatura dos convênios.

Com o projeto, o Governo do Estado vai instalar Upacas em cada um dos oito municípios. Nas unidades, haverá o monitoramento dos focos de calor por meio de equipamentos de sensoriamento remoto, além do geoprocessamento e georeferenciamento das informações climatológicas. A estrutura também contempla a aquisição de um avião anfíbio, lanchas, motocicletas, caminhões, telefones por satélite, material de combate a incêndio e viaturas do tipo UQT, mesmo modelo utilizado pelas forças armadas e que possui elevada capacidade de tração nas rodas.

O secretário estadual de Defesa Civil, coronel Roberto Rocha, explica que além de servir para o combate às queimadas a estrutura vai ser empregada nas ações emergenciais de cheia, seca e em demais situações de desastre natural. “Temos um histórico de desastre na região sul do Amazonas. As práticas pré-históricas de incentivos agrícolas, de queimadas, fizeram com que essa região entrasse no arco do desflorestamento. Nosso Estado é muito rico e possui uma legislação ambiental mais rigorosa que os outros, mas é uma estrutura necessária”, disse.

Para o prefeito de Apuí, Admilson Nogueira, o projeto significa um suporte fundamental para o município, que também sofre com a subida das águas. Ano passado, Apuí liderou o ranking de focos de incêndio no Amazonas, com 5.596 registros, conforme monitoramento feito pelo Instituto Espacial de Pesquisas Espaciais (Inpe) através de imagens de satélite. “É uma ação que demonstra a preocupação do Governo do Estado. Apuí tem uma peculiaridade que é o fato de ser cortada pela Transamazônica”, pontuou o prefeito.

Braga informa que Átila Lins vai relatar PEC da Zona Franca

Em discurso no Plenário hoje (15), o senador Eduardo Braga (PMDB/AM) informou que o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), designou o deputado Átila Lins (PSD/AM) para relatar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 103/201, que prorroga por mais 50 anos os incentivos fiscais concedidos à Zona Franca de Manaus. O senador agradeceu ao presidente da Câmara que se comprometeu em instalar a Comissão Especial que analisará a PEC na próxima quarta-feira, dia 20.

 “Quero aqui, portanto, em nome do povo do Amazonas, em nome dos trabalhadores do Polo Industrial, agradecer ao presidente Henrique Alves pela sensibilidade, tendo em vista que essa PEC se encontrava à espera da designação dessa Comissão Especial desde 2011, quando foi encaminhada à Câmara dos Deputados pela presidenta da República”, disse Braga.

Para o senador, com a instalação da Comissão, será possível a aprovação da PEC na Câmara dos Deputados e no Senado Federal ainda este ano.

Saúde

Durante seu discurso, Eduardo Braga falou também sobre a importância do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), coordenado pelo Ministério da Saúde, que tem como objetivo formar médicos especializados e residentes, em contrapartida à colocação desses profissionais no interior do Brasil. O Amazonas possui 62 municípios e, de acordo com o senador, 31 deles se inscreveram no Proveb, mas apenas 11 tiveram a contrapartida de inscrição de médicos interessados.

“Portanto, nós vamos ter 34 médicos nos 11 municípios, e dez nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas no Javari e na cidade de Manaus, sendo apenas um profissional para o Javari e nove para os Distritos Especiais, localizados na cidade de Manaus”, explicou Braga.

Para ele, isso já é considerado um avanço, mas ainda é preciso atender à demanda da saúde pública brasileira com a implementação de médicos e de especialistas nas áreas isoladas do país.

“Na Amazônia brasileira e no estado do Amazonas há uma grande carência de médicos especialistas no interior”, reiterou o senador.

Braga defendeu que o país faça uma seleção de médicos estrangeiros que estão desempregados em outros países para que possam trabalhar em regiões brasileiras isoladas.

“O Brasil poderia fazer a abertura para a entrada desses profissionais, com cuidado e zelo, tendo em vista os municípios que não foram atendidos pelo Provab. Aqui nós já temos o filtro. Todos tiveram o direito de se inscrever e todos tiveram o direito de optar”, afirmou.
                                

DESTAQUES DA SEMANA EM COARI

Adail em visita a obra do quartel da PM.

COOPERAÇÃO TÉCNICA
A prefeitura de Coari e o ITEAM (Instituto de Terras do Amazonas) assinaram um Termo de Cooperação Técnica esta esta semana. A parceria fai permitir a regulamentação de terras no município, assim como uma melhor organização fundiária no município.  Coari possui uma Secretaria de Terras e Habitação e áreas de terras estão sendo preparadas para a construção de pelo menos 2.000casas populares do projeto minha casa minha vida.

BASE ALIADA
Os trabalhos realizados pelo prefeito de Coari,  Adail Pinheiro têm rendido bons dividendos políticos. A maioria dos vereadores foram eleitos por partidos que não faziam parte da base de apoio a Adail. No entanto, o bom desempenho do executivo está rendendo apoio declarado ao prefeito. Todos os vereadores fazem parte da base aliada de apoio a Adail, é o que dizem os especialistas na política coariense.

INTERNET BANDA LARGA
O Ministério das Comunicações está trabalhando a todo o vapor para implantar internet banda larga em Coar. Na esfera municipal quem está cuidando do projeto é a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia sob a responsabilidade do Secretário e Cientista Político Miqueas Moriz. O cronograma do governo federal prevê a implantação do Projeto Cidade Digital ainda para este ano.

BANCO DO CIDADÃO
O anúncio do prefeito de Coari no último sábado de que realmente a prefeitura de Coari vai implementar uma agência de fomento local está sendo visto com bons olhos.

O projeto está sendo trabalhado na esfera do planejamento e deve ser encaminhado para a Câmara Municipal para ser formatado legalmente.  

Pequenos empreendedores de Coari receberão incentivos financeiros do município para tocarem seus empreendimentos.

SEGURANÇA
Outro empreendimento que está sendo construído a todo o vapor em Coari é o quartel da Polícia Militar. Atualmente a polícia está trabalhando em um ginásio municipal que passou a funcionar como quartel cedido pelo ex-prefeito Arnaldo Mitouso. Adail quer devolver o ginásio para os comunitários e entregar um quartel novo e equipado para a PM.

Centro de monitoramento dos ciclos de cheia e seca no Amazonas entra em operação

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SEMGRH), inaugurou nesta quinta-feira (14) o Centro de Monitoramento Hidrológico. O novo sistema funciona como uma sala de situação, reunindo órgãos dos governos federal, estadual e municipal responsáveis pelas ações de atendimento e minimização dos impactos de fenômenos climáticos.

Com o Centro de Monitoramento Hidrológico, as defesas civis e prefeituras vão receber em tempo real informações sobre condições climáticas, como o volume das chuvas e cotação dos rios, o que vai permitir maior celeridade na prevenção dos eventos críticos e desastres naturais. “Vamos começar a identificar a cheia em primeiro de janeiro. Aí saberemos o quanto a água está se avolumando em cada bacia hidrográfica. Com isso, poderemos estabelecer critérios de prevenção ou planejamento para estruturação das informações para quem toma a decisão, que é o governador do Estado”, disse o titular da SEMGRH, Daniel Nava.
O Centro de Monitoramento reúne os dados de mais de 300 Estações Hidrometeorológicas espalhadas pelos rios amazonenses. As informações são coletadas pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e Agência Nacional de Águas (ANA), órgãos federais responsáveis pelo controle do quadro climático no País. Hoje em dia, os boletins com os indicadores gerais de chuva, subida dos rios e vazão das águas chegam às autoridades em relatórios mensais, o que dificulta a rapidez das ações.
Segundo o presidente da ANA, Vicente Andrio, além de propiciar a rapidez das ações para minimizar impactos sociais e econômicos, o monitoramento rigoroso também exerce papel fundamental na produção de conhecimento científico sobre a região.
É um centro onde as informações são produzidas em tempo real, com qualidade, de tal maneira que você possa tomar uma série de medidas em torno disso. Sejam medidas com implantação social, econômicas e também científicas, porque o mundo todo deseja conhecer os impactos das mudanças climáticas. Essa é uma região crítica em termos globais e sem dúvida nenhuma o monitoramento com qualidade vai propiciar o conhecimento científico sobre a cheia da região”, frisou.
A iniciativa é fruto da parceria entre a Secretaria de Mineração e a ANA, com investimento de R$ 2 milhões. Além da própria montagem do sistema, o convênio prevê a instalação de outras 30 Estações Hidrometeorológicas, aumentando a cobertura de dados sobre as bacias hidrográficas. As primeiras cinco estações serão instaladas no primeiro semestre de 2013.

Além das famílias ribeirinhas que sofrem com a subida e a descida das águas, o monitoramento constante dos fenômenos vai facilitar também a vida de quem navega pelos rios da região. Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Navegação do Amazonas, Claudomiro Cavalcante, atualmente, a experiência dos comandantes é o único meio de informação que a categoria possui para trabalhar. “Para nós do setor de transporte, que fazemos transporte por navegação, o monitoramento e o controle disso é vital para o desenvolvimento das atividades. A realidade hoje é o escuro. Ninguém conhecia nada. O que tínhamos era a informação adquirida ao longo dos anos de experiência dos nossos marítimos, que navegam nos nossos rios”, disse.
FOTOS: ALFREDO FERNANDES / AGECOM